A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou hoje (23) reajustes de energia de três distribuidoras que atuam nos Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Maranhão e Paraíba. Para a Elektro Redes o aumento médio autorizado foi de 15,77% das tarifas da distribuidora. O índice de reajuste será aplicado à energia fornecida a 2,8 milhões de clientes da companhia a partir do próximo sábado (27) em 223 cidades do interior de São Paulo e cinco municípios do Mato Grosso do Sul. Os consumidores conectados à rede de alta tensão, como indústria e shoppings, terão as tarifas elevadas em 23,72%. Isto representa o dobro do índice de reajuste de 11,61% que será aplicado às contas de luz dos consumidores residenciais e de pequenos comércios.
O índice médio do reajuste tarifário anual da Elektro, ficou acima de 10% mesmo com o abatimento de 9,21% proveniente de medidas para conter a alta dos consumidores da companhia. O processo de reajuste ainda considerou os descontos de 4,47% relacionados aos créditos tributários de PIS/Cofins cobrado indevidamente da conta de luz e 3,04% da recém aprovada lei complementar que limitou a alíquota de ICMS sobre serviços essenciais a 18%.
A agência aprovou também aumento médio de 1,03% das tarifas da distribuidora Energisa Paraíba. O índice de reajuste será aplicado à energia fornecida a 1,5 milhão de clientes a partir do próximo domingo (28) no Estado da Paraíba Os consumidores conectados à rede de alta tensão, como indústria e shoppings, terão as tarifas elevadas em 3,49%, índice bem acima do aprovado para os consumidores de baixa tensão, de 0,34%. Durante a reunião da diretoria da Aneel, integrantes do órgão ressaltaram que os consumidores residenciais (“subgrupo B1”) sentirão uma redução de 0,46% nas tarifas.
A agência também aprovou aumento médio de 1,62% das tarifas da distribuidora Equatorial Maranhão. O índice de reajuste será aplicado à energia fornecida a 2,7 milhões de clientes de 217 municípios maranhenses, incluindo a capital São Luís, a partir do próximo domingo (28). Os consumidores conectados à rede de alta tensão, como indústria e shoppings, terão as tarifas elevadas em 3,68%. Já a conta de luz dos consumidores residenciais e de pequenos comércios (baixa tensão) será elevada em 1,23%.